sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Instrumentos Cast - Luthieria

Saudações amigos
Estamos sumidos ultimamente, peço desculpas, mas estamos na fase da "master" do disco da banda (http://www.rubatogandaia.mus.br/, leia também "Grave sua banda com R$ 300,00 - Parte 1 e Parte 2), projetos paralelos rolando, então a coisa complicou nas últimas semanas, mas voltaremos com força total em muito breve.

Mas aproveito para divulgar um serviço essencial para nós músicos, principalmente para os instrumentistas de cordas.
Luthieria tem bastante por aí, pelo menos aqui em São Paulo, mas como todo serviço, é preciso encontrar "aquele" cara, que faça o trabalho com o carinho que só você sabe que seu instrumento merece.

Há algum tempo ouço falar do Josino, de Osasco/SP, inclusive já encontrei músicos de altíssimo nível que utilizam instrumentos dele, fabricados sobre medida, personalizados e de alto nível tanto no bom gosto no design quanto na qualidade da amplificação e acabamento.






Resumindo, eu precisava de um bom luthier, meu violão de 12 cordas, um Epiphone, estava imprestável, não afinava mais, era de canhoto e eu sou destro, então estava com as referências totalmente erradas no braço, no cavalete etc.
Enfim, eu o tinha comprado já sabendo que precisaria fuçar no bicho, mas ficou encostado mais de um ano, esperando a grana surgir.

Fui ao Josino, dono da marca CAST (http://www.cast-gbv.com.br/) e fiquei altamente impressionado, tanto que posso garantir que não comprarei mais nenhum instrumento de marca conhecida, internacional, só por que meu artista preferido usa.
Não compro mais nada em matéria de violão, guitarra e contrabaixo sem antes passar no Josino e ver o que ele me oferece.

O cara deixou meus dois violões impecáveis, simplesmente maravilhosos, corrigiu algumas coisas no meu Yamaha APX 5NA, e refez toda a escala do meu 12 Cordas, ou seja, trocou todos os trastes o deixando com as afinações extremamente perfeitas, o instrumento é completamente outro (leia também "Como melhorar o som do seu violão ao vivo").



Então fica aí a dica, mesmo se você não for desta região de Osasco/SP, saiba que se você quer um serviço genial vale a pena vir pra cá.

As fotos durante este post são de instrumentos da CAST, inclusive alguns eu toquei na oficina do Josino e presenciei que os instrumentos CAST estão pau a pau com todos os gringos que você vê nos palcos e nos clips da MTV.... risos.

Sério mesmo, inclusive destaco o violão G3, uma espécie de híbrido, que pode soar como guitarra e também como violão, além de ter a novidade de aceitar qualquer encordoamento, inclusive naylon, folk e de guitarra, genial.
Fora que o G3 já me ganhou só pelo fato de não apresentar o famoso "Hammer", aquele zunido de fundo, comum em instrumentos que usam corda de naylon, mesmo em instrumentos famosos e caros.

Ah, faltou o principal, os instrumentos e os serviços são BARATOS.
Não gastei muito para consertar minhas violas e fiquei impressionado com os preços dos instrumentos novos, depois disto é que reafirmei ainda mais minha opção em não mais pagar 4 vezes mais em um instrumento gringo.


Abro mão fácil de ter um logotipo famoso no braço do violão, sendo que por muito menos terei um instrumento personalizado, lindo e com tecnologia de ponta.

http://www.cast-gbv.com.br/


P.S. não estou ganhando nada divulgando o amigo Josino, é que o trabalho merece mesmo e todos vocês podem conferir sem medo de errar.

Abraço e até breve.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De um HomeStudio para o Grammy

Acreditem, isto é possível e foi a cinco anos.

O grupo vocal, um dos meus prediletos, o BR6 do Rio de Janeiro (http://www.vocalbr6.com/), foi o responsável pelo feito.
Simplesmente o grupo gravou seu primeiro disco na sala de um apartamento, sem dezenas de aparelhos, usando plugins, e, contrariando a grande massa dos profissionais, utilizando um PC, com Windows XP e Cakewalk e não a dupla famosa, ProTools e Mac, como de costume.
Mais uma grande prova da potencialidade dos homestudios e principalmente da cabeça pensante que está à frente do trabalho, o grande diferencial.
O quanto se estuda, o quanto se dedica, o quanto se avalia e busca recursos é o que interessa, pois com o avanço da tecnologia muitas plataformas trazem bons sons.
Claro que se exige conhecimento intensificado na ferramenta que se tem, e ajuda muito ter conhecimento do projeto artístico, do mais, somos todos capazes.
O grande exemplo do BR6 deve-se ao conjunto da obra, claro, pois são grandes músicos, cantores, maestros, arranjadores, mas deve-se o feito da gravação em um homestudio ao produto Cylan Delgado.
Cylan estudou e especializou-se em gravar grupos vocais a capella (sem acompanhamento de instrumentos) e este CD, diretamente do apartamento de Cylan no RJ, foi recomendado para o Grammy de World Music de 2004.
Sabemos, e é matéria deste blog, que com pouquíssimo equipamento se pode fazer um disco, uma demo muito bem feita da sua banda, você passa o seu recado com poucos equipamentos (leia também “Grave sua banda com R$ 300,00) mas é preciso entender que este não é o caso do BR6, pois o homestudio de Cylan Delgado tem elementos chave para um bom som, tem bons plugins, o que não muito difícil de conseguir e aprender a usar, mas além disto tem um excelente microfone (AKG), uma ótima mesa (Mackie), uma maravilhosa pré-amplificação (Universal Audio), placa de som dedicada (M-Audio Delta 1010) e monitores de referência (Mackie e JBL), fora o PC, com 512Mb de memória (que é a parte mais simples de se conseguir..rs).
Este tipo de homestudio pode não ser de nível avançado (embora para meu estágio hoje ele seja.. hehe), mas está bem longe do básico, possui grandes e ótimos recursos.
Mas o que me parece mais interessante é o conceito, as possibilidades criativas por não se depender de outro estúdio, de horas de gravação, de grana.
E também reafirma a questão do custo-benefício, onde é preciso que se saiba exatamente aonde se quer chegar, para aí então saber o que comprar, que cursos fazer, que livros ler.
Óbvio que conhecimento não ocupa espaço e não faz mal, mas falando em equipamentos é bom ler sobre muitos, mas comprar somente o essencial e economizar uma boa grana.

O Reconhecimento

O disco foi um marco, com certeza, na música brasileira, mesmo que não esteja na mídia como outros artistas, mas quebrou algumas “regras” da produção profissional, e não deixou dúvida de que é possível, que quem manda é o estudo e a criatividade.
O CD do BR6 “MPB A CAPELLA” tem reconhecimento internacional, lançado no Japão, EUA, Espanha e Argentina, foi considerado pelos americanos como o melhor disco a capella já lançado na américa latina. Foi vencedor do prêmio CARAs 2005 - The Contemporary A Cappella Recording Awards - concedido pela organização mundial de música a cappella CASA (Contemporary A Cappella Society).
MPB a capella foi lançado pela Biscoito Fino, gravadora que também lançou “Here To Stay” e MPB a capella Vol. II (que ainda não está a venda), todos produzidos pelo BR6 e por Cylan Delgado (time que está ganhando não se mexe...rs).

Parabéns ao BR6 e a Cylan Delgado, abaixo links para o BR6, ouçam, divulguem, comprem e animem-se a estudar e produzir seus discos também.
E assim que produzirem, mandem seus links pra gente ouvir e divulgar.


Leia matéria completa sobre a produção deste disco em:
http://www.rioacappella.com.br/gravacao_c.asp?id=123

http://www.vocalbr6.com/
http://www.myspace.com/vocalbr6


Forte abraço
Shauan Bencks



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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

COMO TER UM HOME STUDIO

Amigos segue um video maravilhoso que encontrei no Youtube, simples, direto e altamente esclarecedor.Uma entrevista feita pela VEJA com Marcelo Claret, do IAV (http://www.iav.com.br/).

Estou montando um post mais detalhados sobre começar um homestudio, mas este video é fundamental para os iniciantes.

E se você está chegando agora em nosso Blog, fique a vontade e o convido a ler os posts:
Grave sua banda com R$ 300,00
Grave sua banda com R$ 300,00 – Parte 2
Como melhorar o som do seu violão ao vivo


domingo, 4 de janeiro de 2009

Como melhorar o som do seu violão ao vivo.

Vou abrir um parêntese aqui pra falar sobre som de violão ao vivo, o que não deixa de ser uma produção em áudio. (rs)
Curioso como existe pouco material sobre isto na internet, principalmente sobre violão naylon..
Claro, se formos às lojas existem quinhentos mil equipamentos disponíveis para compra e milhares de vendedores felizes para que você leve tudo.
Mas na época que eu pesquisei na internet sobre o que cada instrumentista, popular no caso, usa em matéria de pedais e efeitos, me deparei com mais dúvidas.
Cada um usa uma coisa, cada um pensa de um jeito, o que é natural, pois depende do som que cada um precisa e de seu repertório.

Mas acredito que cheguei em um meio termo bacana, para sanar algumas dúvidas e ter um equipamento que me quebre todos os galhos necessários para o som que faço hoje.
Geralmente os músicos, violonistas, principalmente os iniciates, plugan seus instrumentos em linha e bola pra frente, mas penso que é legal ter um pouco mais de cuidado com seu som, vejam o que descobri.

Primeiro analisei o tamanho do meu problema, ou seja, o que eu quero?

Quero é ter um bom som para meus 2 violões:
Epiphone 12 Cordas e um Yamaha APX 5 Naylon.

Primeira questão:
O APX é amplificado, ativo, de fábrica, som robusto, bons graves, maravilhoso.
Já o Epiphone era acústico e mandei amplificar, passivamente, nada pré-amplificado.
Já de cara podemos notar que haverá grande diferença entre os 2 instrumentos, em questão de volume etc, pois ambos estarão ligados nos mesmos pedais.
Outra coisa é que ouvi alguns discos com destaque para violão, discos somente voz e violão, fora as experimentações que fiz de gravar em casa e notei que um efeito que cai bem para violão é o Reverb, assim como cai bem para quase tudo (rs), sem exageros claro.
Fora a necessidade de um afinador também, pois ir para show sem afinador, JÁ QUE POBRES MORTAIS COMO EU AINDA NÃO TEM RODIES, hehe, é muito arriscado.

Então eu já sei o que quero e qual o meu problema.

PARTE 1 – PRÉ AMPLIFICAÇÃO EXTERNA

Mas, pra ter certeza, antes de sair comprando um reverb e um afinador, pesquisei bastante na internet, falei com músicos, li até mapa de palco de bandas e percebi que, a grande maioria dos profissionais utilizam um pré-amplificador externo para violão.
Isso mesmo, fora o amplificador que eu já tenho no meu APX, e que todos os amplificados ativos têm, os caras ainda dobram a pré-amplificação nestes aparelhinhos mágicos.

E o que são eles?
Bem, pesquisei sobre apenas um,o tope deles, o tal Fishman, aparelho difícil de achar no Brasil, até onde sei não tem importador, algumas lojas trazem, mas o lance é importar o bicho mesmo, o que não fica tão baratinho.
Fishman é uma marca dedicada a amplificação, fabricam microfones, captadores de rastilhos e etc.
E o que ele faz é basicamente o que faz o pré-ampli do violão elétrico que você tem, só que com qualidade melhor, possuem Phantom Power, e compressor integrados, fora que, por ser externo, você pluga nos seus pedais e pode ligar todos seus instrumentos nele.

Outra coisa legal é que ele tem bandas de equalização, dependendo do modelo em maior quantidade do que os comuns dos violões, que são geralmente 3 bandas.
E quem usa diz que este aparelho faz toda a diferença, pois sinal de violão é muito peculiar e este cara consegue dar ferramentas para o instrumentista chegar no “seu som”, bastando que o cara da mesa de som deixe em flat o canal do pinho.
Inclusive dizem que seu violão pode até ser meia boca, se você tiver um bom pré-ampli o som chega muito bem para o público, independente de acústica, quem manda é o pré.

Bom, tudo isto tem lógica sim, pois quando se pesquisa sobre som, ao vivo ou para gravação, todos dizem a mesma coisa, todo técnico de estúdio diz sempre que:

Quem manda no bom som é o pré-amplificador que você utiliza.

Então tá, comprar um pré-ampli Fishman é uma das coisas, o site dos caras te leva para o site da Amazon, e tem modelos por até U$99.95, mas temos de somar o custo da importação, transporte e tal.

PARTE 2 - EFEITO

Bem, meu som é cru, não uso grandes efeitos, gosto de violão simples, que soe o mais próximo do acústico mesmo, então para mim um reverb já é um grande efeito e não preciso mais que isto, pelo menos para meu som atual, então vamos ao Reverb:

Minha dica é básica, teste um som de reverb que te agrade, pedais de reverb tem aos montes, de repente você já até tem um pedalzinho encostado em casa, um antigo que você usava com sua primeira guitarra e lá de repente tem um reverb que te quebra o galho, ou então você compra um boss, pedais da boss, até agora todos os que eu conheço, são maravilhosos. E tem uns legais da Oliver também.
Agora, o melhor custo benefício que eu encontrei e com qualidade maravilhosa, foram os pedais da Behringer, show de bola.
Dizem que a Behringer imita os circuitos da Boss e baixam o preço devido ao acabamento menos turbinado. Inclusive este é único ponto baixo dos pedais da Behringer ao meu ver, eles são feitos em plástico, então se você é um cara que gosta de uma energia a mais no palco e vai pisar com força na hora da empolgação, acredite, ele vai durar um ou dois shows apenas (rs), mas se você é mais tranqüilo, pisada leve, que é meu caso, eles vão durar e muito contigo.

Beleza, um bom pedal é um reverb da Behringer para nosso set de pedais para violão, já temos o pré-ampli da Fishman e o Reverb da Behringer (DR100), você encontra este Reverb na faixa de R$ 140,00.

Agora só falta o afinador.

PARTE 3 - AFINADOR

Este passa pela mesma idéia do Reverb, tem um monte de modelos e tal, e os afinadores da Boss são os maravilhosos, práticos e precisos, mas a Behringer está aí para ajudar os mais pobres (rs) e o afinador dos caras é lindão, preciso, prático também, mas..... feito em plástico também. Então recomendo aos pés leves (rs).
Este afinador é o TU300, provavelmente o concorrente do TU-2 da Boss, que é maravilhoso, mas custa 3 vezes mais, você acha este behringer TU300 por uns R$130,00.

Maravilha, já temos tudo, opa, mas péra aí, eu preciso ligar dois violões nisto tudo, vou ter de ficar trocando de cabo para ligar um e depois o outro?



















PARTE 4 – SELETOR (AB BOX)

Foi aí que descobri o AB BOX, pedal perfeito para esta situação, pois você pluga seus 2 instrumentos e seleciona qual você vai usar neste determinado momento.

E pra variar a Behringer tem um também, e com um custo legal, cerca de R$85,00 você pega um novinho e o mais importante, pelo menos no meu caso, você tem, no pedal, um controle de volume de cada instrumento independente, isto por que, cada instrumento envia uma quantidade de som para os pedais diferente, ainda mais no meu caso que tenho um pré-amplificado (APX 5) e outro passivo (o 12 cordas Epiphone).
Com estes volumes eu consigo amenizar o problema totalmente, pois deixo a intensidade de volume dos dois equivalente, e o resto a mesa de som do show traz.

Mas aproveito para divulgar um site legal, um luthier de pedais, o cara fabrica pedais legais e inclusive ele tem, por R$ 200,00 (o que acho barato) um ABC BOX, onde você tem 3 canais, com volume para ambos, então você pode ligar 3 instrumentos, um violão naylon, um 12 cordas e um bandolim por exemplo. Vou aprender a tocar bandolim e comprarei um deste (rs). O site do luthier segue abaixo

Ah, mas se seu problema não é volume de cada instrumentos, você encontra um pedal no mercado livre, “Pedal AB-Box Black Snake Caixa em Metal”, mas este não tem volume independente de canal, e eu nunca falei com ninguém que usa, não sei se é bom, mas fica a dica, pois ele é barato, R$55,00, enquanto o AB100 da Behringer você acha por uns R$85,00 e o AB da Boss por uns R$120,00, e o Boss também não tem volume por canal.

PARTE 5 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Não vou entrar em detalhes, mas indico que comprem uma fonte com várias saídas de 9V cada, a minha vem com 5 saídas, é mais prático do que você comprar várias fontes, e muito mais barato também, fora que usar bateria gastasse muito dinheiro e elas podem te deixar na mão caso esqueça de colocar novas para o show.
Paguei cerca de R$60,00 na minha fonte e todos estes pedais usam 9V.

PARTE 6 – CASE DE TRANSPORTE E FILTRO DE ENERGIA

Outra coisa, é bom arumar um local para seus pedais, eu não comprei um case de pedais ainda, são caros pra caramba, priorizei outros gastos, então encontrei uma solução legal, os fixei numa base de madeira com aqueles ligadores de prender cabiamento, tipo lacres, e comprei uma bolsa de notebook para transportá-los, correm pouco risco de quebrar no transporte.
E comprei uma extensão de energia, um filtro pequeno, mas com fusível, pra não estourar caso ligue em voltagem errada, e também fixei este filtro na base de madeira, fica tudo ligadinho e pronto pro show.
E é sempre bom levar um teste consigo, para o caso de você ver uma tomada e não tenha ninguém para te dizer se ela é 110 ou 220, o que sempre me acontece em bares. (rs)

Abaixo os links para os produtos:

AB-2 - Boss
http://roland.com.br/boss/produtos/350

ABC BOX – Hobbertt (luthier)
http://www.hobbertt.com.br/abc.htm

AB-Box Black Snake – (luthier – venda no mercado livre)
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-87271455-pedal-ab-box-black-snake-caixa-em-metal-_JM

AB100– Behringer
http://www.behringer.com/EN/Products/AB100.aspx

TU300– Behringer
http://www.behringer.com/EN/Products/TU300.aspx

DR100– Behringer
http://www.behringer.com/EN/Products/DR100.aspx

AB100 – Behringer
http://www.behringer.com/EN/Products/AB100.aspx#features

FISHMAN PRÉ-AMPLI
http://www.fishman.com/products/details.asp?id=41

Então vamos ao resumo do Set perfeito para:
Yamaha APX 5 Naylon e Epiphone 12 cordas passivo
Show da banda www.rubatogandaia.mus.br (olha o jabá..rs)














PLANO B - SET PROVISÓRIO

Agora o PLANO B, o plano do músico pobre e que vai comprar as coisas aos poucos.

Resumindo, não tenho grana pra importar o FISHMAN, então pensei: que outra coisa pode me dar um ganho um pouco melhor e uma equalização?


Pesquisei, pensei, perguntei e cheguei num simples pedal EQUALIZER, um pedal Equalizador, que além de 7 bandas de equalização tem um botão mágico, como se fosse uma faixa de equalização, que é um LEVEL, onde tenho um aumento de 15db no som, opa, achei o mapa da mina pra o músico pobre.
E realmente foi o que fiz, compre um usado, da marca OLIVER, O GE70, maravilhoso, só não chego nos 15db totais de ganho no Level para não haver distorção, mas tranquilamente ganho e muito com o som deste pedal, fora que corto um pouco de médio nos violões, som que adoro, fica mais aveludado na minha opinião, pois sempre acho violões com som bem médio, quase estridente nesta região de equalização.
E claro, a Behringer também não fica atrás, você encontra facilmente o EQ700, também em plástico, também com preço bom.

E pra finalizar, um amigo, que não está tocando atualmente, tinha uma ZOOM 507 Reverb encostada, não é um super pedal, mas tem dois Reverbs que não soam mal, uso somente estes dois efeitos, e a única coisa que eu comprei nova foi o TU300, o afinador da Behringer, maravilhoso como eu já disse.

Ah, e o AB BOX eu ainda não tenho, como uso o 12 cordas em poucas músicas então tenho feito a equalização e regulagem deste instrumento na passagem de som, com o cara da mesa fuçando e chegando no som que eu quero, ou, na pior das hipóteses eu conecto e desconecto o cabo entre uma música e outra, organizo o set list para haver tempo para isto.
Mas com certeza o AB Box é minha próxima aquisição, antes mesmo do Fishman, pois o Equalizer está segurando na boa.

Então vejam o meu set hoje, enquanto não compro tudo o que quero:














Gostaria de agradecer imensamente a Alex, grande músico da banda Matuto Moderno (www.matutomoderno.com.br), que nem me conhecia pessoalmente e me deu as primeiras dicas sobre este assunto pela internet. Valeu Alex, força sempre e parabéns pelo trabalho com o Matuto, maravilhoso.

É isso, um abraço e espero ter ajudado os violonistas de plantão a melhorar o som de suas cordas ao vivo.

Abraço

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Grave sua banda com R$ 300,00 – Parte 2

Saudações, se você está acessando nosso blog pela primeira vez, seja bem-vindo e indico que leia também “Grave sua banda com R$ 300,00” (a parte 1) e divirta-se.

TRAZENDO OS ARQUIVOS PARA CASA.
Continuando nosso papo, vou falar sobre trazer os arquivos gravados no estúdio, as 11 faixas do disco abertas no ProTools, para minha casa, e, embora eu esteja trabalhando com este mesmo software em casa, acredito que a maioria não o utilize, o que não impede de você mixar seu disco em outras plataformas, no Cakewalk Sonar por exemplo.

Vou narrar meu dilema abrindo os arquivos em meu Protools em casa, e no post “Parte 3” explico como abrir e mixar a sessão ProTools em outro programa, não é nenhum bicho de 7 cabeçar, ou no meu caso de 15 tracks de áudio. (rs)

Bem, primeiro que, para facilitar o trabalho, gravamos tudo em uma mesma sessão do ProTools, ou seja, o técnico do estúdio alinhou tudo, apertou o REC, e deixou a gente lá dentro, bastava que entre uma faixa e outra fizéssemos silêncio e começássemos a próxima canção.
Então todos os áudios vieram em um mesmo arquivo, o que gerou aproximadamente 30Gb de dados, e transportar isto não é muito simples, pois, ou você conecta um notebook em rede com o micro do estúdio (opção meio lenta), ou arruma vários PenDrives (muitos, ou alguns de grande capacidade), ou dividi tudo em DVDs (diversos), correndo o risco de esquecer algum arquivo, ou arruma um HD externo, que foi o que fiz (infinitamente mais rápido).

Chegando em casa, conectei o HD externo no meu PC, transferi todos os dados para minha máquina e abri o Protools.
Maravilha, tudo abriu, funcionou, tocou, alegria geral.
Aí passei a fazer um comando simples, salvava o arquivo original com o nome de uma canção e deletava todas as partes de áudio, de todas as tracks, que não se referiam a esta canção, pois o que eu queria era uma sessão para cada música, pois mixagem é também trabalho de arte e com certeza este trabalho vai mudar de música a música, natural.

Perfeito, fiz isto em uma canção, depois em outra e, por um estalo divino, fui verificar o que acontecia com a capacidade geral do meu PC em questão de Gb em meu HD.
E pra meu susto, ele perdia Gb como água vazando aos montes, dos 100Gb que eu tinha disponível de repente eu já tinha somente 40Gb, e eu só tinha dividido 2 canções.

Que raios está acontecendo?

Resumindo, descobri que, ao “Salvar Como” o arquivo original do ProTools, ele criava uma nova pasta com o nome daquela canção e dentro da pasta existia a chamada pasta “Audio Files”, o que é normal no ProTools (e também em outros programas), só que dentro desta “Audio Files” ele deixava todos os arquivos originais, ou seja, as 2 horas de gravação da sessão original, aquela do Estúdio.
Se eu não fizesse algo, eu teria 30Gb vezes 11 (canções) dentro do meu PC, e ia explodir minha máquina (rs).
Bem, pensei: sou iniciante neste programa e estou fazendo alguma merda; dito e feito.
Descobri o caminho das pedras nos tutoriais, apostilas e tudo o que eu venho juntando na internet, e a correção foi um processo meio lento, cirúrgico, mas seguro. (rs)

Fiz o seguinte, salvei a sessão original como o nome da canção-1, o ProTools criou a pasta desta canção, com a pasta “Audio Files“ dentro e com todos os 30Gb também lá.
Abri a nova sessão do ProTools, sessão “canção-1”, e descobri que precisava “Consolidar” as tracks, para que o programa deletasse realmente tudo o que existia em cada arquivo de áudio, antes e depois do trecho onde existia a canção-1.
Isto acontece por segurança, pois o ProTools não exclui nada, se você deletar, excluir, fuçar em qualquer coisa dentro da sua sessão, saiba que lá na pasta Audio Files ele não deletou seu arquivo original, o que é ótimo na maioria dos casos, mas não agora.
Bem, só que ainda havia um problema, eu consolidava tudo e o tamanho da pasta não diminuía, pelo contrário, aumentava e bastante, mais alguma merda em vista. (rs)

E realmente era mais uma deficiência minha em entender o programa, pois o ProTools não somente não deleta os arquivos originais, como ao Consolidar ele cria novos arquivos (que são estes consolidados) e os soma aos originais. Putz, e agora?
Voltei à prancheta, voltei às apostilas e ao pai Google, e descobri que, podemos visualizar no programa todos os arquivos que estão sendo utilizados pela sessão e também os que estão na pasta “Audio Files” de “bobeira”, sobrando, e então eu pude deletar estes arquivos “inúteis”, Graças a Deus e ás minhas horas de pesquisas. (rs)

Veja abaixo como fazer as duas coisas, Consolidar e deletar os arquivos inúteis à sessão.

Primeiro, na nova sessão, selecione toda a região que compreende uma canção e CTRL+E para dividir este material de áudio, delete o restante, o áudio anterior e posterior ao trecho dividido.
























Depois selecione tudo novamente e clique no comando Consolidate, ou ALT+SHIFT+3

























Aí vem a parte de analisar os arquivos inúteis a esta sessão e deletá-los para não ir triplicando estes Gb na sua máquina.










Ative, a guia das Regiões (Regions) que são os arquivos de áudio, ativar esta guia parece básico, mas em meu primeiro contato com o ProTools confesso que sofri procurando este raio deste botãozinho no rodapé do programa. (rs rs)

Ativando esta guia, basta selecionarmos os arquivos não usados (Unused) e com o botão direito escolher a opção CLEAR.







































Mas atenção, o programa vai te perguntar sobre você deletar de maneira “permanente” em seu Hard Disk, aceite esta maneira de exclusão do arquivo, caso contrário o nosso problema de triplicação em Gb continuará.















E claro, tenha backup de tudo isto, até agora e por vários dias eu não deletei nada do meu HD externo, por segurança, falarei sobre backups ainda, mais de qualquer maneira o básico é sempre ter sempre mais de uma cópia de tudo o que você está fazendo.

É isto turma, estou feliz com o blog, mas aguardo os pedidos e comentários de vocês, vamos construir este espaço juntos, pesquisarei daqui e somaremos informação.

Até breve, divulguem, assinem nosso Feed.

Abraço e até breve.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ser músico não dá em nada?

Considerando que áudio é ferramenta, é parte de um todo, meio por onde se levam idéias, publicidades, canções, e como tudo na vida, sem boa administração não vale de nada, como músico eu não poderia deixar de comentar e indicar o último DVD da cantora Marisa Monte, “Infinito Ao Meu Redor”.

Simplesmente genial e aberto, aberto no sentido de explicar, como eu nunca havia visto ninguém explicar às claras, o processo de ser um profissional da música.
E o mais interessante, é Videoteca básica para qualquer músico, principalmente os iniciantes, mesmo que você não goste da senhora Monte, ainda que você a ache um monte (rs) e ainda que você não ouça e odeie música brasileira.

E se você é daqueles, como eu, que sempre ouvem que: “música não leva a nada, que é perda de tempo, que não passa de diversão”, VÁ ASSISTIR ESTE VIDEO CORRENDO, E LEVE TODAS AS PESSOAS QUE TENTAM TE CONVENCER DE QUE MÚSICA NÃO DÁ EM NADA E QUE VOCÊ NÃO PODE VIVER DELA.

Produção em Áudio Headline Animator


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